sexta-feira, 29 de junho de 2012

Era Uma Vez


Era uma vez um conto de fadas que não existia...
Era uma vez uma criança que sonhava encantada com a ilusão mal sabia da dor que um dia passaria abitar seu coração...
Era uma vez um sentimento que parecia ser perfeito em meio aos problemas imperfeições, então esse sentimento se tornou em mais um peso mais algo que nem mesmo o tempo conseguisse apagar.
Esse algo foi crescendo e o conto de fadas aos poucos se desmanchou a criança que tanto sorria, sentou-se na escuridão e por algo que não sabia o que era chorou.
Nessa historia nem mesmo mocinha se salvou, o vilão então com um golpe fatal apunhalou seu coração condenando em fim a pobre criança a viver na escuridão.
A criança cresceu em meio dor, solidão, rancor, aprendeu a não acreditar em historias fantasiosas mais mesmo assim da escuridão nunca se libertou.
Hoje apenas vaga pela noite esperando por aquele que nunca voltou, tentando matar de dentro de si a dor que aquele outro sentimento provocou.
Desesperançada nessa noite olha lua, e vê o brilho das estrelas aquele brilho que havia em seu olhar,aquele brilho que com o tempo e dor se transformou, se ofuscou até que sumiu e nunca mais voltou.

sábado, 16 de junho de 2012

Tempestade


Na mais pura dor.
Consumido pelo sentimento mortal, vivenciando cada gota da tempestade tocar o chão na imensa noite, na mais pura escuridão.
Duvidando do caminho, duvidando desses seres que apenas falam e falam correm contra um tempo que não existe, correm contra a verdade se escondendo na ofuscante luz que queima os olhos e não os deixam enxergar a dor, a realidade, a tempestade, o sentimento real, encobertos por um sonho de plena paz e felicidade um sonho de quebrar todas as barreiras sem a minima dor ou sentimento.
Eu apenas continuo a observar a tempestade, para todos os lados apenas vejo a infelicidade consumindo aos poucos silenciosamente tudo e todos a sua volta sem a minima piedade, nunca se pode ter exatamente o que quer sem pagar um preço por isso.
Em uma aglomeração de pessoas que seguem um padrão e esperam ser seguidos por outros, pessoas que querem fazer de seus atos os nossos, pessoas que simplesmente não se aceitam mais querem que outros sejam iguais.
Eu daqui observo lentamente a sociedade se desmanchar, em minha visão contorcida, ou até mesmo errada para alguns eu continuo na plena escuridão mais posso enxergar o seu olhar, e no fundo os sentimentos gritam, lá no fundo a verdade luta para chegar superfície.
E por fim não basta se mudar, mais sim ser quem se é o que realmente há dentro de você por mais que isso doa aos olhares alheios.