sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Magia
Seus olhos me envenenam...
Seu amor me deixa doente.
Tuas memorias me perturbam, e eu tento correr.
Tropeço sempre no mesmo buraco,
As estrelas já não me guiam mais como antes e eu tento gritar,
O silencio me abafa e transforma tudo em ecos.
É um labirinto sem fim.
As vezes sinto que posso voar.. porém nem ao menos se tivesse asas saberia usá-las.
E eu ainda tropeço...
Eu não me reconheço... a noite me deixou... mas o sol também se foi, e as nuvens não me querem.
Mas há algo... ainda há algo que me guarda, que protege minha essência, o segredo das asas.
E não, ela nunca esteve em nenhuma união,
A magia não estava nos seus olhos, apenas o feitiço.
Meus delírios se alimentam de nossas memorias, e faz minha visão desvanecer.
Isso não é um filme... nem pode ser.
Ainda estou aqui.... ainda estou aqui...(ouço sussurros)
As vozes são familiares, talvez pertençam a mim.
Talvez se apaguem com o tempo...
Mas que perdurem o bastante pra que eu as encontre...
Para que eu possa voar! Para que eu possa viver!
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