terça-feira, 17 de julho de 2012

Feitiço Negro


Algo que me toma a alma sem ter saída;
Algo que não se acaba com o amanhecer;
Vivenciando a cada dia tudo desaparecer;
Vendo a cada dia tudo se destruir na frente de meus olhos;
Em um tempo de fúria, um tempo angustiante algo que eu jamais imaginei existir.
Algo tão forte que eu não pudesse fugir.
Dentre as estradas escuras, tudo parece desaparecer diante de mim ainda sim sei que existe.
Em uma frustração continua busco a verdade a ilusão é um doce mel envenenado.
Escuto o som da terrível voz que perturba minha mente minha paz.
Voz essa que me descoordena me leva a loucura.
Quisera eu um dia ver a belas flores da primavera desabrocharem...
Quisera meu coração puro correr conta a correnteza do mar...
Quisera o tempo me matar aos poucos...
Quis a dor me torturar...
Quer a escuridão me cegar...
Sentindo o o que antes foi tão vasto se esgotar.
Nas palavras mal ditas me jogando contra as criticas e olhares que imaginavam saber o verdadeiro sentido que eu deveria dar a vida.
Coisas que me fizeram perder o pouco tempo que eu pensava durar pra sempre...
Agora perdida em um feitiço negro, um feitiço que não se quebra, que não se esgota, que me perturba.
Apenas perdida em uma vida inexistente, em uma existência sem sentido. 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vivendo no Escuro

Aonde esta as belas melodias que antes me faziam sorrir.
Aonde foi parar o ofuscante brilho daquele sorriso que existia em mim.
Aonde esta tudo aquilo que movia meu mundo.
Aonde esta o silencio... Aonde esta a paz.
Os sentimentos são cruéis, eles te consomem aos poucos levando o que ainda resta.
Eu tentei achar o que perdi mas nada voltará, as delirantes lembranças não se apagam e daqui eu sofro eu choro, eu conto eu imploro, eu tento e não consigo.
Deixarei o tempo me levar pelas sombras pelo escuro por onde ninguém possa me ver, não me manifestarei em meio aos de mais apenas flutuarei pelas palavras pelo irreal pelo que ainda me alivia. 
Sem esperanças sem vida transformo do meu mundo apenas lembranças mórbidas que ficam fracas com um tempo mais uma dor que fortalece a cada segundo. 
Apenas estou aqui deixando que tudo se vá diante de mim... mas sei que lá no fundo não posso deixar que nada se acabe, que sobreviva com dor, que nada morra de uma vez só, mais demore-se pelo pouco tempo, ainda sim permanecerei no escuro.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Talismã

Eu corro a procura do talismã, eu corro em busca daquilo que não sei,
Mas sem nem ao menos perceber eu corro em sua busca, pelos campos da mente tentando achar a tão esplendorosa felicidade.
Esse é apenas um jogo torturante, um jogo onde o vencedor nunca será sincero com sigo mesmo, jogo que me mata aos poucos me forçando a ficar em uma noite sem fim sem estrelas sem lua.
E por um motivo não palpável eu continuo, eu busco, eu me machuco, mas sei que esse é um vicio não posso parar não posso me derrotar agora, mas sofrer me mata aos poucos, vejo os minutos virarem eternidade diante de meus olhos.
Vejo as lembranças consumirem os bons sentimentos que sobraram, vejo no reflexo torto do espelho as lagrimas descerem por minha face, face essa que não reconheço pois dessa vez a mascará caiu as tão felizes gargalhadas já não existiam eram apenas mais uma lembrança falsa de um tempo onde eu apenas tinha um pouco de paz...
Continuarei, por mais que seja torturante, angustiante ou até mesmo fatal, irei me torturar,viverei na angustia, até mesmo morrerei por algo que se vai, por algo que está lá mais desaparece por algo que é tão meu e ao mesmo já não, por esse talismã, por essa força que me atrai para o fim.
Em passos rápidos para que não fuja, talvez não chegarei a tempo mais mesmo assim posso ir até mesmo no mais profundo lago de dor se tiver a certeza que estarás la o tão sonhado encanto, o tão buscado talismã.