quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Suicídio!


Tão dentro de si... morre.
As lagrimas caem como chuviscos pela altura.... e ainda sim, morre.
Grita sem saber quem é, e ninguém escuta.
Procura... necessita, e ninguém se importa.
Tão perto de tudo, e ao mesmo tempo tão distante.
O ar se esvai com a vida.
O sangue se esvai com a vida.
O medo foge... e a coragem também se esvai.
E tudo o que outros percebem, é o quanto se tem de ter.
Tudo que outros olhos cegos enxergam é que dentro da loucura há imbecilidade.
E por muita vezes... você tenta, você ama.
E por muitas vezes... até mesmo você, pede ajuda.
Mas é tão inútil, como sua necessidade em ter aquilo que já tem.
A sociedade se fecha, e a solidão decide te acolher,
E sem que ninguém perceba sua vida já está por um fino fio.
E quando os outros menos esperam, vão chorar!
Chorar por não ouvir!
Chorar por aprender pela primeira vez a qualidade daqueles que ainda morrem!
Chorar por não ter tido tempo.
Chorar por ter se importado tanto em ter e ser.
Transformam tudo em musicas, filmes e textos como este, saudades e lamento.
Mas ainda há tempo de salvar, ou ao menos tentar.
Aos "outros":
Escute... Nas lagrimas há pedidos de ajuda.
Veja... nas insanidades há explosões de socorros.
No escuro não há luz, no escuro não há nem mesmo sombras.
No escuro não se pode caminhar só, não se encontra um outro dia de sol, sozinho em plena escuridão, sem que se perca antes.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Estranhamente

Como estrangeiro em terras desconhecidas,
Porem sem pontos turísticos pra visitar.
Desvendado olhos, historias vividas,
Sem ter lugar definitivo pra ficar.

Dentro de sonhos perdidos,
Fora da realidade.
Há tanto pra se ver entre os vivos,
Há muito pra conhecer a verdade.

Assim eu inexisto,
Agora já somos nós,
Outrora foste apenas vós.
O tudo é maior do que o finito.

Já não me basta,
Tão pouco lhe basta.
Que dentro da multidão,
Os sonhos sejam feitos de uma unica união.
J.M.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Magia


Seus olhos me envenenam...
Seu amor me deixa doente.
Tuas memorias me perturbam, e eu tento correr.
Tropeço sempre no mesmo buraco,
As estrelas já não me guiam mais como antes e eu tento gritar,
O silencio me abafa e transforma tudo em ecos.
É um labirinto sem fim.
As vezes sinto que posso voar.. porém nem ao menos se tivesse asas saberia usá-las.
E eu ainda tropeço...
Eu não me reconheço... a noite me deixou... mas o sol também se foi, e as nuvens não me querem.
Mas há algo... ainda há algo que me guarda, que protege minha essência, o segredo das asas.
E não, ela nunca esteve em nenhuma união,
A magia não estava nos seus olhos, apenas o feitiço.
Meus delírios se alimentam de nossas memorias, e faz minha visão desvanecer.
Isso não é um filme... nem pode ser.
Ainda estou aqui.... ainda estou aqui...(ouço sussurros)
As vozes são familiares, talvez pertençam a mim.
Talvez se apaguem com o tempo...
Mas que perdurem o bastante pra que eu as encontre...
Para que eu possa voar! Para que eu possa viver!