quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Rosa


As horas passam, o dia já não é o mesmo.
Lembranças perturbam me, mais é algo que aprendi a controlar;
Dentre os caminhos as respostam se cruzam, vejo que foi inútil chorar, derramar minha dor por algo que ao menos merecia meu puro amor;
Morta no passado, mais vivo o presente como se ele fosse o fim.
E de repente la no fundo de minha alma, uma rosa  surge, uma rosa que por muito tempo foi a semente de minha dor, motivo de minha felicidade;
E hoje por fim posso olhar meu reflexo na aguá e ver que a tempestade passou, a lua continua em seu lugar, as pessoas continuam a viver de seu jeito torto, e o coração ainda sim bate.
Por muitos momentos que já se foram pensei que minha dor me traria o fim eterno, mais a dor agora dorme em seu quarto no meio do labirinto, onde um dia repousei minha confusão.
A rosa sempre existira dentro de mim, alimentada pelas minhas razões e emoções, hoje vejo que chegarei até o fim, chegarei pelas lembranças que um dia foram a tristeza de minha alma, chegarei pelos tantos verdadeiros amigos que encontrei, até mesmo pelos mais fiéis inimigos.

2 comentários:

  1. Muito bom Srta Juliene !
    Aparentemente reflete um
    certo ar de equilíbrio em meio
    as garras da vida.

    Parabéns e Até breve!

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