terça-feira, 17 de julho de 2012

Feitiço Negro


Algo que me toma a alma sem ter saída;
Algo que não se acaba com o amanhecer;
Vivenciando a cada dia tudo desaparecer;
Vendo a cada dia tudo se destruir na frente de meus olhos;
Em um tempo de fúria, um tempo angustiante algo que eu jamais imaginei existir.
Algo tão forte que eu não pudesse fugir.
Dentre as estradas escuras, tudo parece desaparecer diante de mim ainda sim sei que existe.
Em uma frustração continua busco a verdade a ilusão é um doce mel envenenado.
Escuto o som da terrível voz que perturba minha mente minha paz.
Voz essa que me descoordena me leva a loucura.
Quisera eu um dia ver a belas flores da primavera desabrocharem...
Quisera meu coração puro correr conta a correnteza do mar...
Quisera o tempo me matar aos poucos...
Quis a dor me torturar...
Quer a escuridão me cegar...
Sentindo o o que antes foi tão vasto se esgotar.
Nas palavras mal ditas me jogando contra as criticas e olhares que imaginavam saber o verdadeiro sentido que eu deveria dar a vida.
Coisas que me fizeram perder o pouco tempo que eu pensava durar pra sempre...
Agora perdida em um feitiço negro, um feitiço que não se quebra, que não se esgota, que me perturba.
Apenas perdida em uma vida inexistente, em uma existência sem sentido. 

4 comentários:

  1. Olá srta Juliene
    que bela obra!
    A poesia se faz mesmo em uma real situação de melancolia.
    Parabéns
    Tenha uma ótima tarde!

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    1. Obrigada pelo comentário fico feliz que tenha gostado! Um belo Dia!

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  2. SUSSURRAR DE LÁGRIMAS EM MEU DE LEITO... POESIAS DE OUTRORA PARA MEU DESCANSO... NA MAIS PROFUNDA SOLIDÃO !!
    SUAS PALAVRAS SÃO DE GRANDE SATISFAÇÃO !!

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    1. Obrigada, seja sempre Bem-Vindo por aqui! Fico feliz! Um Belo Dia!

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