sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Veneno


Por sobre o oxigênio partículas de veneno...
Vendo aos poucos morrerem  os sonhos que antes me faziam caminhar,
Pela sobra escura eu ando, eu caminho pelo mistério,
Pelo que é proibido, pelo que não atrai olhares alheios mais sim medo,
Medo que pulsa no coração de cada um impedindo o que um dia poderia acontecer,
Em uma tentativa inútil de se proteger, seus dias passam pela janela sem ao menos acontecer.
É apenas um chamado um olhar enfeitiçado que te trás até aqui e te faz esquecer a sanidade.
Continuo o caminho escutando seus passos me perseguirem ao longe.
O veneno te atrai o medo te proibi.
Flutua pela sombra reconhece em volta os labirintos da sua vida,
Continue no caminho, e encontre as que foram as mais belas rosas, despedaçadas pelo tempo, pelo medo, pela mera sensação de segurança que um dia você pensou realmente ter.
Ainda existem vestígios dessas rosas, são agora apenas pétalas despedaças caídas  pelo chão destruídas, mas mesmo assim os restos estão ali, como sua mente que ainda guarda as lembranças, e seu coração que guarda vestígios do que se foi.
O veneno pelo ar corrompe seu medo, levando-te ao delírio e loucura, o veneno te faz enxergar os erros mas também aqueles que nem ao menos você cometeu.
Continua a seguir-me mesmo exausto e inconformado, o caminho te tortura mas te chama a cada vez mais.
Pelas sombras eu sigo, pelo tempo eu fico, na noite eu ressurjo, e no dia sou apenas um mero pensamento que lhe assombra a mente.
Então continuas a me seguir envenenado pelo que você mesmo jogou no ar em uma explosão de sentimentos dores e duvidas.

2 comentários:

  1. Você escreve super bem!
    Parabéns pelo texto!

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    1. Obrigado e fico feliz pela visita seja sempre bem-vindo por aqui, fico grata pelo comentário!

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