domingo, 28 de outubro de 2012
Linhas paralelas
Eu sonhei, eu tentei, e aguentei.
E nessa ilusão eu me perdi.
Meu reflexo no espelho não mostra mais quem sou.
Apenas mostra a tristeza que restou.
Sigo em frente me escondendo por trás de um sorriso.
Eu quis sinceramente pensar que tudo poderia dar certo.
Eu quis voar alto... Eu cai...
Eu quis ver-te novamente como antes, mas algo morreu.
Os olhares se tornaram frios.
Como se nada tivesse acontecido o mundo nos vê.
Apenas quem lê nossos sentimentos saberia a verdade.
Eu não luto por sentimentos... Minha prisão me torna a cada mais fechada, e impossibilitada.
Meus olhos se segam, talvez seja egoísmo pensar que jamais irei esquecer.
Mas as vezes apenas quero pensar que me recordarei de outra maneira.
Tudo se foi, jamais voltara.
As diferenças não se uniram, nem se completaram.
Eram duas linhas paralelas que nunca deveriam se encontrar.
Era sol e a lua, e mesmo que o sol ilumine a lua, eles nunca iram se encontrar.
Era algo sem jeito, que nunca seria perfeito, mais poderia ter sido belo.
Não restaram sorrisos, pois não ouve felicidade.
Não restaram boas lembranças ou o que da saudade, pois não houveram momentos bons.
Foi apenas um sentimento que se amargurou, e nos impossibilitou de caminhar.
Hoje então mesmo triste prossigo, não me deixando mais levar por ventos passageiros.
Apenas sigo o caminho do qual eu nunca deveria ter me perdido.
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