segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Eterna


Como uma bomba relógio dentro de mim,
Vivo a beira do fim,
Como algo que existe e quer vir a tona,
Um lado que poucos conhecem,
Um lado envenenado e sombrio,
Sorrisos sarcásticos, um outro eu sem mascarás.
O lado ruim talvez... o lado melhor.
Dói pensar que tantos acham fácil,
Que palavras são apenas, palavras de alguém sem sanidade.
 Porém todos como eu, são condenados a sofrimentos, a sentimentos a flor da pele,
Condenados a guardar para sempre sua perigosa essência,
O veneno contido em minimas dosagens, em cada palavra.
Acordar e esperar não ter acordado do outro lado,
Lá é escuro, e a estrada é manchada de sangue.
Eterna... Eternamente uma prisão.
Olhar no espelho e poder ver nos olhos um pouco do que resta.
Ter certeza que no fundo nada é como pensam.
Ter certeza que no fundo sua essência pulsa.
Eterna entre os sonhos e planos envenenados.
Eterna enquanto palavras ainda existirem.
Eterna enquanto existir uma válvula de escape.

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