Quase tão escura como seus olhos.
A noite é refugio.
Enquanto o mundo continuar.
Enquanto formos apenas uma mentira para a sociedade.
Enquanto nossa liberdade ainda estiver cravada na noite.
A lua... apenas a lua pode ajudar.
Então vem dança nessa confusa melodia.
Os dias se destroem por si só.
E em algum lugar uma alma pura dorme no silencio.
A cada passo o precipício se aproxima.
A cada segundo o sol se faz próximo.
Seu sorriso ainda desequilibrado e de pouca confiança ainda esta estampado no seu rosto.
Pertences a noite, mas não pertence a mim.
Pertences ao silencio e não a confusão.
Eu por minha vez vago só, tentando concretizar algo que não sei o que é.
Buscando por alguma coisa que nunca vi.
Encontros, se passaram, pessoas de todos os tipos.
Almas solitárias, na solidão escura.
Pessoas isoladas, pessoas desacreditas, pessoas vazias.
Porem nenhuma com tão personalidade.
Em fazer de sua escolha a eterna escuridão.
Nenhuma que o olhar estivesse tão feliz quanto seu ao caminhar sobre espinhos.
És apenas um cavalheiro das sombras.
Um cavalheiro, nascido do horror, do sangue derramado.
Criado apenas sobre a luz das estrelas que certas noites não aparecem, no escuro céu.
Cavalheiro sombrio, caminhando sobre a própria dor como se fosse alegria.
Alegria por não ser igual. Por caminhar ao contrario.
Por ainda sim acreditar no que sua mente imagina.
Psicopata talvez... Alguém cansado dos demais.

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