quinta-feira, 6 de junho de 2013

Alma Doente

Já não existem horizontes,
A beira de um mar de magoas,
A solidão abraça essa alma,
Sentada em seu esconderijo a beira do mar,
Aqui é frio escuro e mórbido,
Andando pela areia,
A cada passo as lembranças se infiltram,
Seus olhos choram sangue,
Só conseguem ver, o negro mar de magoas,
O sol não existe aqui, á tempos se apagou.
Contando os passos,
A cada vez é mais difícil se respirar.
Desejando pra sempre esquecer que um dia a vida existira.
Chorar apenas pela dor,
Gritar apenas pela solidão,
Ser a tristeza, vive-la, guarda-la junto a si,
Caminhar sobre os espinhos das rosas mortas.
Beber o sangue como água,
Sentir sua vida definhar, e cada vez mais se apagar.
De um horizonte que não existe mais,
De um sonho que morreu,
De uma alma que adoeceu.

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