quarta-feira, 24 de julho de 2013

Porta

Uma breve passagem pelas memórias
E uma nova esperança de ser feliz, pode despontar no coração.
Gritando sentimento, por sentimento tão vivo em cada segundo do passado.
Desejo de vislumbrar as ocorrências do futuro, desejo em vão.
Sua sombra continua viva em cada foto ou pensamento.
As frases ainda pertencem a um nós que não existe mais.
A um nós que não revive, uma historia sem final feliz.
Mas ainda há tanto deixado para trás, tantos sorrisos.
Estampados em um olhar que se fechou eternamente.
O vento frio pode congelar as lagrimas, mas alma jamais...
O coração pulsa sangrando esperando a porta se abrir,
Mas ela nunca se abre.
A alma condena-se na dor, e na sensação de que nada nunca vai voltar.
Nos dias frios, nos dias ensolarados, nos dias nublados e quentes.
Nada apaga a memória, ou a dor, guardada a sete chaves nas terras sombrias de um coração.
Então me perco novamente em um lago de pura ilusão.
Matando esperanças, que possam despontar.
A felicidade só se pode ser encontrada plenamente uma vez na vida.
Então quando fecho meus olhos posso ver, que a felicidade morreu. 
Afundada em tudo que poderia me fazer sorrir.
Em uma casa fria, e vazia, a porta jamais vai retornar a abrir.
E fotos que poderiam fazer sorrir são apenas o motivo das lagrimas de sangue choradas pelo coração

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