quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Pesadelo
Enquanto as gotas de chuva escorrem pela janela,
Pode se ouvir os gritos ecoando pela minha mente.
Não há luz, nem portas abertas.
Deitado por sobre pesadelos.
Não há paz duradoura no silencio.
E nem felicidade no escuro.
Dentro da mente os gritos querem ser libertos,
Como uma incrível fantasia.
Eu posso ouvir passos pelas escadas,
É apenas a mente criando mais um fantasma.
Mais uma das armadilhas que me levam a você.
O ponteiro do relógio marca meia noite e tudo revive em mim.
Em uma noite sem lua, tudo pode ser confuso demais.
E no escuro vivem os medos, nos detalhes ainda esta as lembranças.
Os fantasmas levantaram de seu repouso e dançaram por sobre minha insanidade doentia.
Uma vela se ascende na escuridão, há um piano a tocar ao fundo.
Os gritos nunca foram tão fortes.
As portas querem se abrir, neste incrível mistério.
Ainda há inquietação, ainda há medo, as paredes escuras parecem se mover.
E em um ápice de loucura, imagens sobrevoam pela minha frente.
O ar fica mais frio, e agora o piano ao fundo para, os gritos se silenciam.
Meus olhos se abrem, e me fazem ver o pesadelo.
Uma alma atormentada pela saudade de quem jamais voltará.
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