quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ser

Ecoam pelo vento o som dos passos,
Escuto  chegarem mais perto.
Mas não há nada aqui.
Não há espelhos que reflitam sentimentos verdadeiros.
Não há meias verdades que cubram as lacunas.
Não há um motivo para querer sobreviver,
Já que as flores da primavera morreram.
E não há nada a fazer quando as lagrimas correm,
O caminho nos leva ao fim.
E o fim é um precipício do qual não sabemos sua altura.
Os espinhos hoje cravados em meu coração não podem me derrotar.
E por essa escuridão, ainda há fantasmas que festejam.
Passos quebrando o silencio.
Sua imagem ainda está nos portas retratos,
Não há janelas que possam ser abertas na escuridão.
Não vida que possa sobreviver com perfeição.
Não há sol que nos tire da escuridão,
Nem ao menos alivio para saudade.
Há apenas um breve esquecimento,
que os fantasmas ainda existem,
Há apenas uma breve viajem a normalidade de voltar a ser humano.

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