quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Apenas mais uma noite

E quando a lua não aparecer...?
E as estrelas não puderem ser vistas...?
Então um mando de imenso breu cairá sobre nós.
E da escuridão nossos pesadelos vão surgir.
De onde não se pode escapar.
Onde nossos medos se encondem, e se tornam reais.
A melancolia de uma noite sem luz e sem amanhecer.
Aonde está a pureza? Tudo que podemos sentir aqui são os espinhos.
A dor nos consome, e o medo nos derruba o desconhecido por vezes não pode ser bom.
Não há melodias, nem memórias que nos façam sorrir,
Nessa noite sem fim. Onde não há lua , nem estrelas.
Não há desejo e nem sonhos.
Apenas pesadelos.
Onde estão as promessas?
Uma lagrima abraça o rosto, de quem tanto sofre.
Não há labirinto tão fácil.
Então aos poucos desperta da dor,
E renasce das cinzas dessa noite sem fim.
E vê que não há amanhecer que seja claro aqui.
A dor nos fortalece, e do medo vem a coragem.
E da escuridão nasce a sobrevivência.
Das lagrimas o alivio.
E então, a escuridão se ameniza, e ja podemos enxergar.
Os espinhos que ainda nos machucam.
Porem não há dor o bastante que possa derrubar.
Quem das cinzas de uma tristeza imensa renasce.


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