quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Estações
Os dias passam, como um passarinho a migrar conforme a estação.
Porem os dias jamais voltaram.
Em um caminho torto e confuso escrevemo nossa historia,
Sabendo que nada nunca é como antes, nem mesmo nas mesmas circunstancias.
As águas frias da tristeza ainda me acompanham,
Até mesmo nos sorrisos que ainda se aproximam da sinceridade, ela está lá.
Talvez um dia se vá com o tempo, ou permaneça até o fim de todas estações.
Mas a unica certeza que pode se ter é que tudo sempre muda.
Algumas se vão e jamais volta, outras se intensificam, e outras se amenizam, novas chegam.
Enquanto tentamos fazer o melhor para curar o coração,
Os caminhos continuam nos torturando.
Dia apos dia, como se uma guerra tivesse inicio dentro de nós,
E nunca há um vencedor.
Certas distancias alimentam, a tristeza, e a imaginação.
As estradas deste caminho estão vazias, e não há ninguém fora mim aqui.
Talvez nunca houve alguém aqui, mas nas lembranças, e nos delírios, a saudade me tortura,
Como uma rosa com muito espinhos entre minhas mãos.
E enquanto os dias se passam, esse olhar me sustenta entre os caminhos escuros e vazios.
O olhar de quem um dia, fez com que a tristeza fosse mero detalhe.
Cravado em minha mente, que sem esperanças conforma-se com as lembranças.
A tristeza, que hoje há aqui, lapida as minhas mais variadas faces.
E as raras pessoas que cruzam este caminho nem ao menos olham para o lado.
As vezes não há lua, nem luz, as vezes a noite é muito mais que escura.
Mas é apenas uma estação que irá passar como todas outras.
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