segunda-feira, 7 de abril de 2014
Liberto
Ela andou pelas ruas, a noite era fria e escura.
Seus passos eram o único barulho no deserto de silencio.
Mas ali era seu lugar onde ninguém poderia lhe tirar a liberdade.
Onde o vento podia tocar o rosto sem medo.
Onde as veias pulsavam quente.
E apesar de só, lá ela estava, sem pertencer a nenhuma crença de para sempre.
Nenhuma ilusão de pureza.
E recordando que seu coração por tantas vezes quebrado se juntou.
Suas lagrimas que por muitas vezes se derramaram se secaram.
E não havia magoa dentro de si.
Não havia arrependimento e tudo que sonhou era apenas aquilo.
Como se em um momento pudesse alcançar o céu com a ponta dos dedos.
E tudo fosse apenas dentro de si.
Naquele momento não existia nenhum problema ou sentimento incomodo.
Era o arranha-céu mais alto da cidade.
E seu sorriso era o veneno a contaminar o ar por onde passava.
E talvez aquela tivesse sido apenas uma pequena batalha vencida dentro de si.
E mais batalhas poderiam vir, mas no momento, aquilo era tudo que tinha,
E tudo que precisava.
Pertencendo a noite, e a noite pertencendo a ela.
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