sexta-feira, 6 de junho de 2014

Janela aberta

Janelas se abrem, deixando que tudo seja empurrado para dentro.
Clareando os sonhos que já não são os mesmos.
O caminho que já é outro.
Meus olhos veem a única faísca se dissipar e desaparecer,
Então não há mais sentimentos, que me segurem a você.
A historia sempre tem seu fim.
E aquelas belas lembranças estão enterradas e não brotam flores,
Pois o solo já não é mais fértil.
O céu que se enxerga daqui é cinza mas não deixa de ser belo.
E quando anoitece, as nuvens se vão e as estrelas escrevem meu futuro.
Esse vento que toca meu rosto e me faz tão bem.
Me faz sorrir, e por instantes faz a mascara que carrego tornar-se minha verdadeira face.
Vislumbro meus novos sonhos por aqui.
A melodia que me fazia chorar, sessou dando lugar  ao silencio.
E talvez esse mundo seja aquele que eu queira para sempre permanecer.
Historias farão parte dele, e terão seu fim.
Mas sempre haverá um lugar para viajar dentro de si próprio.
E uma janela para contemplar, a paisagem diferente que ninguém pode ver.

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