quarta-feira, 9 de julho de 2014

Lagrimas puras


Do caos nasce o guerreiro.
Do medo nasce a coragem.
Dos espinhos a resistência ao veneno.
Da esperança a força.
Do amanhecer paginas em branco.
Dos corações puros a vontade.
A busca que não se aquieta.
A dor de ver um mundo não corresponder a imaginação.
Mas dentre o caos e a perversão da sociedade.
Ainda há lagrimas puras que caiem no abismo tentando enche-lo.
Ainda há vida nas almas que não conseguem caminhar.
Ainda há vontade de quebrar barreiras aqueles seres que não podem voar.
A espada que traz a morte, também traz para o guerreiro vontade de vencer a batalha.
Das cinzas das tristeza nascem muralhas.
Ainda há  estrelas no céu que quase padece de puro breu.
No silencio ainda há gritos que  trazem a vida e a luta não perdida.
No escuro há esperança.
Na saudade, expectativa.
Pois alguns sentimentos,
Algumas atitudes, apenas podem ser justificadas por outros sentimentos, outras atitudes. E a vontade de sobreviver!

sábado, 5 de julho de 2014

Devaneios

E na noite mais fria,
E tempestuosa,
No céu mais feroz,
No breu dos pesadelos,
A cansão não vai parar de fluir,
Sinfonia do medo,
Musica sombria,
Mas quando o medo existir ainda haverá um corajoso.
Aquele que aperta os espinhos contra o corpo, e suporta a dor.
Aquele que mais prova do sofrimento é o mais esperançoso.
E a proteção da frieza é apenas uma mascara para alma.
Mas em uma noite confusa,
Resta aos seres apenas silencio, e lembranças mortas.
Que não doem, lembranças que constroem.
Um caminho pelo escuro que me leva ao futuro.
E nas sombras eu corro a procura de luz e,
Fogo que trás calor.
Busco olhares que apenas existem em meus sonhos.
Busco as estrelas que não consigo enxergar.
E onde está tudo aquilo que procuro,
Escondido em um olhar, que reflete luz.
Busco  em meio espinhos pontiagudos,
A chave que abra a luz e me faça te ver.
Sossegue meus pesadelos.
E faça o sonho de uma noite fria, real.