E na noite mais fria,
E tempestuosa,
No céu mais feroz,
No breu dos pesadelos,
A cansão não vai parar de fluir,
Sinfonia do medo,
Musica sombria,
Mas quando o medo existir ainda haverá um corajoso.
Aquele que aperta os espinhos contra o corpo, e suporta a dor.
Aquele que mais prova do sofrimento é o mais esperançoso.
E a proteção da frieza é apenas uma mascara para alma.
Mas em uma noite confusa,
Resta aos seres apenas silencio, e lembranças mortas.
Que não doem, lembranças que constroem.
Um caminho pelo escuro que me leva ao futuro.
E nas sombras eu corro a procura de luz e,
Fogo que trás calor.
Busco olhares que apenas existem em meus sonhos.
Busco as estrelas que não consigo enxergar.
E onde está tudo aquilo que procuro,
Escondido em um olhar, que reflete luz.
Busco em meio espinhos pontiagudos,
A chave que abra a luz e me faça te ver.
Sossegue meus pesadelos.
E faça o sonho de uma noite fria, real.
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