segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Saudade

Tudo esta tão escuro agora...
Para onde fostes?
Talvez a fina linha da vida tenha se arrebentado permanentemente.
Mas não posso acreditar, os olhos enxergam o que a mente não compreende.
Posso ver, não posso tocar.
Posso senti-te ainda, mas não posso comprovar.
E quando as lagrimas caem tenho a certeza de que esse sentimento não vai passar.
Por dentro tudo esta intacto, esperando a volta.
Mas uma parte de tudo  isso sabe que não voltara.
Nas noites frias as lembranças vão queimar minha alma.
Os dias se enxeram de um vazio terrível.
O ser humano uma maquina incrível com defeitos profundos,
Amar  sem querer quase nada em troca apenas receber companhia.
Pobre ser humano mergulhado dentro de si.
Pobre ser humano condenado a sentir.
Nenhum ser humano pode ser substituído.
E nem um sentimento pode ser igual.
A matéria das recordações de nada nos servem, se não houver vida.
E caindo por fim neste abismo, que mais me parece pesadelo.
Deixo minhas lagrimas enterradas nesta terra.
Mas levo comigo vazios imensos deixados.
Levo também, bons momentos insubstituíveis.
E saudades incuráveis.
A tempestade pode passar, mas as nuvens ficaram para todo sempre.

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