quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Gotas de sangue
Dentre a ilusão e a realidade,
Me perco em uma dimensão distante.
Tão longe de aonde os sonhos acabam,
Mas muito perto de onde os pesadelos começam.
Onde não há musica,
Não há vida,
Apenas dor e ódio.
Em uma essência perturbada e bipolar.
As correntes que me prendem são as mesmas que me envenenam.
Como um feitiço negro lançado,
O ser humano é sua própria maldição.
Nascendo com a sina de se auto destruir aos poucos.
E talvez as gotas de sangue que escorrem nas parede desse mundo,
Possa contar a historia mais delirante já ouvida.
Quando não havia solidão,
Mas havia perversidade,
Quando a esperança derivava da ilusão,
E o conforto da falsidade.
Talvez as gotas de sangue possam contar que tudo termina,
E que em algum lugar dentro de nós o fim nos prende as magoas,
E as magoas nos torturam até que a ultima gota de sangue seja derramada.
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