sábado, 1 de setembro de 2012
Rastros
O que aqui ainda existe são rastros de um passado com planos que não aconteceram.
Que ainda esta estampado nas memorias, ainda esta estampado em um olhar que chora.
Eu espero o vento levar as pegadas na areia, é um jogo em vão, sei que as pegadas um dia existiram, não há como apaga-las por completo, elas continuam a me atormentar.
Eu tento acabar com os vestígios, tento até mesmo envenenar o passado para que ele morra.
Eu procuro pela cura, a cura do que antes parecia necessário para sobrevivência, hoje me tortura.
Meu mundo esta completamente escuro, paralisado no tempo.
Assim como um pesadelo, historias dolorosas acontecem, isso não é um filme de terror.
É a lagrima de sangue que você não enxerga, mascarada por um sorriso falso.
É algo que antes mesmo de intender você julga.
É uma atitude torta por um historia triste.
Eu corro contra o vento, eu tento vencer a força que me puxa para baixo, eu tento em vão...
Eu apenas não queria que fosse assim, não sei se é possível acreditar em destino quando você escolheu o que queria.
É um erro acreditar que tudo vai ser como você quer, mas tudo dependeu de você.
Eu vou contra a correnteza tentando trazer o que resta é difícil dizer mas a verdade é clara tudo se perdeu no tempo.
Não nos enganemos mais, é uma historia que tomou rumos novos, é um historia imprevisível.
É difícil admitir, ainda há rastros, mas agora há também novos caminhos.
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