quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Rosa vermelha.


Pelas incertezas dessa vida corro contra minha própria vontade de paralisar o tempo e mostrar a ti a irrealidade de seus pensamentos loucos, de seus devaneios incertos. 
Uma carta aberta conta-me que tu foste embora, pois a dor e a amargura tomaram conta de seu ser e já não teria mais sentido continuar. 
Mas as gotas de sangue derramadas ao chão me dizem algo que não quero enxergar. 
Sigo seus rastros restou pouco de sua existência. Se foi para nunca voltar.
Se foi  como o sopro do vento tão rápido, e agora tão distante, perto apenas em lembranças, que em um piscar de olhos eram apenas o passado de um presente com momentos felizes.
No entanto tua vida se dissolveu  apenas em lembranças memorias e rastros de sangue, não se pode evitar.
Sua mente doente oscilava entre a cruel realidade e um mundo de ilusões. 
Meu mundo agora é tão escuro e triste quanto a noite fria que se forma lá fora. 
Uma rosa vermelha... A unica lembrança que restou, uma rosa morta...
A lembrança de um sorriso selvagem, e de olhos perdidos. 
Uma rosa que conta uma das mais tristes historias. 
Contigo foi tudo aquilo que avia em mim, eis aqui apenas uma vida tentando encontrar sentido. 
As cenas não ajudam, guardo comigo a rosa que restou, a rosa que morreu, as pétalas amarronzadas que antes eram de um vermelho tão vivo como sangue que corre nas veias.
Guardo o único pedaço de um sentimento rompido, de uma dor inexplicável. 
De um luto árduo, que nunca tem fim. 
A primavera não virá o calor de seu amor não retornará e o frio me tomará. 
Assim como a bela noite que agora é apenas uma escuridão sem sentido. 
Deixo então que leve consigo tudo aquilo que um dia foi uma bela historia...
Fica comigo tudo aquilo que se transformou em uma trágica e inesperada historia. 

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