quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pétalas de sangue


Essas pétalas de sangue espalhadas pelo chão.
Um foram, um lindo coração.
Essas pétalas de sangue espalhadas pelo chão
Não passam de tudo que já se foi em vão.
Magoas guardadas, que um dia foram libertadas.
O escuro me tomando novamente pelas veias.
E um céu onde já não há estrelas.
É um veneno escuro, que traz com sigo a solidão.
A dor nunca fora tão cruel, tão paralisante.
Tudo se passa diante dos olhos sem que eu poça ver.
Apenas sinto o vento tocar o rosto, mas nem isso me faz acordar.
Nem fogo, nem gelo.
Porem aqui apenas há dor e nada mais.
Nenhuma imagem a se espelhar, nenhuma saída.
Por sobre essas pétalas de sangue espalhadas pelo o chão.
Nada mais há, nem mesmo rastros do que se fora um dia.
Porque sempre pertencerei ao que ninguém vê.
Aprisionada em um mundo onde não há nada que não lembre a dor.
Aprisionada em um mundo que me destrói aos poucos.
O veneno arde nas veias, sega os olhos da alma.
E nessa prisão se segue, até o momento, que tudo voltar a ser ilusão.

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