quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Somos
Como sonhar, enquanto sua alma parece agoniar?
Desejo que o vento leve as folhas mortas do meu jardim,
Mas a unica coisa que ele faz é muda-las de lugar.
O corpo já não sente mais os espinhos a dor o consome.
O peso das memórias me mantem no chão.
Assim como os pensamentos me torturam.
Em uma noite fria e escura.
Deitada na solidão, esperando o próximo segundo.
Deixei ir a alegria, deixei ir os sorrisos.
E hoje a tristeza se instalou como uma parte de mim.
Enquanto a noite abraça os pensamentos.
Eu imagino o mundo que fui capaz de criar e destruir.
Imagino a melodia que hoje faz as lagrimas escorrerem.
E no fundo sempre se esta sozinho.
No fundo sempre há um vazio.
Sabemos e não admitimos que na verdade sempre estamos sós.
Mesmo acompanhados, nunca temos, e nunca pertencemos a algo ou alguem.
A solidão nos carrega por um barco em um mar de lembranças,
E sonhos mortos.
Então o que somos?
Somos aquilo que criamos, e muitas vezes o que acreditamos,
Somos matéria do que construímos.
Somos matéria do que sentimos.
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