segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Perdido
E quando nos matemos perdidos, o mundo já não é mais nosso,
As coisas costumam a ficar distantes.
As vezes tentamos demais até que se torna em vão tentar.
Muitos dizem que desistir é pros fracos,
Mas quando se persiste com o mundo nas costas por muito tempo, já é coragem o bastante.
Há coisas que sentimos, há coisas que vivemos, há lagrimas que iram rolar,
Há uma vida lá fora, enquanto estava perdido tudo isso se foi.
A tristeza a de chegar, e um breve arrependimento imerso, em um sentimento profundo.
Porém temos que deixar ir, temos que deixar ir embora, o que mais amamos as vezes.
E o tempo as vezes não cura, o tempo as vezes apenas perdoa,
Mais ainda haverá uma lua, e com a lua as estrelas,
E talvez as memórias não se apaguem, mas um dia voltaram a sorrir em sua mente.
Quanto estamos em um voo tão baixo, precisamos nos desprender,
Para que possamos subir alto o bastante para enxergar a beleza do espaço.
As estrelas podem nos guiar, mas não podem nos impedir de perdemos a nós mesmos.
E talvez o coração grite e queira voltar, controle-se e saiba que a vida da voltas,
E nada pode se viver duas vezes.
E quando nada mais fazer sentido, procure fazer sentido.
Pois há tanto lá fora para se ver,
Ainda há sorrisos para sorrir.
E talvez haja uma lua pra conversar e desfazer as magoas.
É apenas permitir-se se encontrar.
Muitas vezes não precisamos encontrar nada nem ninguem,
Muitas vezes basta não se perder, se encontrar, e deixar ir...
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