Tento provar ao vento que o menor sopro não é capaz de destruir tudo.
Eu busco a cura para todos os erros.
Para tudo que devia ser dito.
A cura da saudade, dos dias que se vão, sem voltar.
Não há nada que possa curar, os pés estão cansados.
Mas a esperança não morre.
E no amanhã quando eu novamente viver...
E no amanhã quando eu novamente acreditar...
Um novo dia nascerá, mesmo que tudo que eu tente buscar, nunca encontre.
Mesmo que todas as faltas não sejam preenchidas.
Eu vou continuar a caminhar contra o vento.
E para o céu nublado dizer que nada pode ser apagado.
E as lagrimas derramadas em vão...?
E as lagrimas derramadas verdadeiramente...?
Permanecerão guardadas.
Até que o fim se aproxime.
Talvez este sim seja a unica resposta.
Tão imerso em mim, o fim, a perda e o encontro.
Como tudo sempre tem de terminar,
Mas talvez tudo tenha de se reencontrar em destino tão distante quando um outro amanhecer...

Nenhum comentário:
Postar um comentário