sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Céu de sangue


Sou o sangue pulsando freneticamente pelo seu corpo,
Sou sua vontade, seu desejo, seu ódio, seu amor,
Eu sou os restos que não lhe importavam,
Sou o fim com um novo começo.
Eu enveneno suas veias aos poucos,
Amorteço sua dor, e faço ter outra.
Nada menos que tortura e tormenta em pleno pesadelo.
Eu sou a fênix a ressurgir das cinzas para assombrar seu mundo.
Um fantasma amargurado a assombrar os mais belos dias,
Transformando tudo em noite.
Um toque de diversão no ar, minhas gargalhadas são seu medo e sua curiosidade.
Eu posso consumir seus pensamentos seus arrependimentos e sua vontade de voltar atrás.
Eu escrevo outro destino para você e pinto seu céu de sangue!
Eu faço suas alegrias falecerem por sobre os espinhos,
Faço ressurgir uma nova felicidade psicopática,
Faço o medo sorrir e o sangue ser brinquedo.
Sou um delírio, uma ilusão.
Um fantasma invisível, tão perto e tão distante.
Conheço seus passos e sigo-te pelo escuro e o delírio da loucura.
Faço sua mente oscilar e se cansar da realidade.
Faço seus pensamentos serem contaminados por tudo aquilo que um dia me transformou.

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