Quando...?
Os segundos estão correndo, e nada nunca é igual.
Mas porque todos sempre sorriem, sendo que nascemos para chorar?
Queria por fim estar em teus braços, e saciar a saudade,
Mas nada é como queremos.
E se as estrelas, já não são tão belas ao meus olhos?
E se o espelho agora reflete uma imagem derrotada?
Eu viajo diante as lembranças.
Danço pelos espinhos da dor.
E nada nunca será feliz como nos sonhos.
O passado guarda promessas não cumpridas.
Guarda magoas que não se desfazem.
Assim como o solo precisa da chuva para produzir.
Assim como precisamos dos frutos para sobreviver.
Preciso que por um segundo a felicidade esteja aqui,
E os sonhos se reconstituam, para que crie-se então uma ponte,
Para que eu possa prosseguir, mesmo na dor.
Enquanto ouço gargalhadas, meu coração apenas chora.
Foste então a vida para mim, e hoje resta apenas um corpo com registo.
As lagrimas já não me deixam dormir.
E o amanhã sera o mesmo.
Nada nunca volta a ser feliz ou se enche de felicidade nova.
Talvez as tais "fazes da vida" demorem mais para passar do que imaginamos.
Mas por um segundo imagine-se em seu maior desejo.
E saiba que por mais que hoje a escuridão nos abrace.
Seremos o futuro de um novo mundo, em chamas.
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