sábado, 16 de agosto de 2014

Tempos de solidão

Fecho os olhos,
A noite me cobre levemente,
Mas não me adormece.
Perdido na escuridão alguns pensamentos solitários,
Historias que ninguém vai descobrir.
Sentimentos que ninguém terá o direito de revelar.
Todos se vão do meu mundo,
Todos meus planos não incluem mais ninguém.
E os devaneios da mente no fundo me assombram.
Mas sei que são passageiros.
Devaneios de um mundo invisível a outros olhos.
Uma paisagem que não pode ser compartilhada.
Me perco em mim, com a mesma facilidade com que respiro.
E por horas me parece ser refugio de tantos problemas.
O mundo lá fora assusta, e entristecesse.
A vida lá fora é tão artificial,
É algo que não quero viver,
As pessoas são vazias,
E nessa minha imensidão de pensamentos,
Me distancio, e observo.
É o único jeito de fazer com que a alma pare de doer,
E não me machuque mais.

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