quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O presente

Meus olhos viajam por um tempo que foi planejado.
Meus olhos viajam para o outro lado... Mas a verdade que o olhar esta perdido,
A mente apenas enxerga fatos que não estão concretos.
E afundado no escuro o ser humano não pode sonhar, mas tenta,
A esperança que por muitas vezes mata como inimiga, pode ser a unica amiga.
E quando o tempo termina não há nada que possamos fazer, apenas matar os sonhos criados para sobreviver.
E em uma bela noite de céu estrelado, pode se jurar que tudo irá mudar,
As lagrimas não escorreram mais, os sorrisos serão certos; o ser humano se ilude...
Enquanto o destino escreve por si próprio, somos o fruto de um mundo muitas vezes injusto.
E de que adianta correr por campos de flores belas, se no fim não há nada a se abraçar.
Quando a lua cheia toca o mar com sua luz ela realmente mostra que nada é impossível.
Porem as expectativas nos matam aos poucos, nos aproximam do precipício.
Vivendo o hoje como se só houvesse o amanhã, a esperança não te trás os desejos se no presente não agir.
Assim como tudo no mundo pode ter sua ordem e sua desordem, sua melancolia, e sentido.
A dor não nos pode mover a não ser para o fim.
E talvez nada seja tão forte como uma simples atitude.
Rumos se tomam em um olhar parado,
A realidade chega e então temos que simplesmente por em pratica.
Entre o suicídio e o homicido há algumas semelhanças, como a dor e a necessidade de fugir para o futuro;
O medo de enfrentar-se, a covardia de arcar com as próprias consequências e planos.

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