quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Para Baixo
Como uma suave bailarina pode ao meio da dança fazer o mais rustico passo e cair do palco.
Como as estrelas não foram feitas pra se tocar, mas sim para se observar.
Como o céu não pode estar colorido agora.
Como posso cair da loucura e repousar por sobre o veneno da realidade.
Há dias em que se pode recordar dos verdadeiros e poucos sorrisos.
Quando o mundo cai, quando tudo muda, e não há onde se esconder.
Não somos o que queremos....
Nem ao menos os sonhos podem sobreviver.
Em um dia extremamente preto e branco tudo parece tão trágico.
Há melancolia em cada palavra dita, e em cada voz ouvida.
Não há animo.
Força.
Ou vontade.
Mas as lagrimas vão cair se você não estiver aqui.
Não haverá horizontes para observar.
Nem ao menos motivos para seguir.
Apenas fique até que o fim chegue para mim.
Mergulhado em magoas o ser humano vive.
Deitado por sobre os próprios espinhos que plantou.
Porém não há como levantar sem ter em que se apoiar.
Ou morrer sem ter a quem olhar.
Talvez amar seja um sonho, e os sonhos estejam mortos.
Mas apenas fique para que possamos viajar, por um segundo pra longe de tudo que nos puxa para baixo.
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