sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Se foi...


Olhando o teto nada parece se encaixar em minha mente. O vento entra pela janela, tocando minha face; lá fora pessoas, riem, choram, morrem, nascem, vivem os melhores ou piores momentos de sua vida, é preciso apenas um segundo para que tudo isso aconteça mutuamente em milhares de vidas que nem ao menos se conhecem.
Enquanto aqui esta calmo e confuso, pergunto-me as vezes onde esta o sentido daquilo que é incerto, amizades, pessoas, se vão... Em um pequeno segundo preciso o poder de destruição é imenso, assim como a felicidade que acontece de momentos a momentos.
Levanto-me para olhar pela janela a noite esta estrelada e calma, enquanto as pessoas destroem seu próprio mundo; por agora é difícil perceber, mas apenas agora ainda é difícil...
A musica ainda toca em algum lugar pela casa, e ainda escuto passos de alguém que não existe, alguém que não posso ver...
Alguém que desapareceu com o tempo, as lembranças perturbam, as palavras ainda soam fortes em minha mente, ainda posso ouvir sua voz. Eu tento fugir novamente de mim mesma tentando criar outro mundo imaginário, onde as pessoas não desapareçam até o fim, onde se deem conta da destruição, onde risos ainda ecoem e essa  não passe apenas de uma casa fria e escura.


2 comentários:

  1. Belas palavras... Viver é realmente andar de montanha russa. E quando penso na parte baixa, tento me refugiar nesse mundo imaginário onde posso manipular as coisas ao meu bel prazer.

    Por outro lado, esses altos e baixos, o certo e o errado, as pessoas que vém e vão, enfim, todo esse contraste é o que nos faz querer continuar. Atravessar as venturas e desventuras para descobrir cada véu que cobre o futuro. Este é o desafio!

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    1. Com toda certeza. A vida é algo instável não se pode estar apenas no alto ou apenas no lado baixo para sempre. Fico grata pelo belo comentário! Seja sempre bem-vindo por aqui!

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